Os
modismos fazem parte de um sistema de coisas tais como: cultura, clima,
sociabilidade, situação econômica, estética, comportamento, etc.. Que variam de
acordo com o grupo ou etnia e de época para época. Portanto, não se trata de
doutrina, mas sim, de usos e costumes locais. Numa determinada época e lugar na
história da humanidade que vem se repetindo sempre. Quando uma igreja é plantada
em uma determinada cultura, ela absorve parte daquela cultura. Pois, precisa se
identificar com o povo. Afinal de contas, trata-se de seres humanos e não robôs.
Em muitos casos, missionários levam culturas de um lugar para o outro que podem
ser aceitas ou rejeitadas por este novo grupo. Moda não faz parte do evangelho,
porque os ensinos de Jesus são permanentes e a moda em si é passageira como
todas as coisas do mundo, que fazem parte de uma época e daqui um pouco já não
mais existem. Os valores do mundo e toda sua glória passam como as ervas que
florescem e logo morrem (Is 40.6-8). O que está certo ou errado para o cristão
não se caracteriza no fato de uma uniformidade de vestimenta ou padrão de corte
de cabelo, barba ou bigode. Porém, o que realmente está em pauta é a moralidade,
ou seja, o padrão moral e testemunho de cada um segundo a consciência bíblica
amadurecida. Logo deve haver a preocupação em não sermos radicais nem liberais
aos extremos. O apóstolo Paulo disse: “Todas as coisas me são lícitas, porém, nem
todas me convêm” (1Cor 6.12; 10.23). E não convém justamente por causa do
testemunho a Cristo. Defendemos a ética e decência de uma moral elevada,
espiritual, que se exterioriza na aparência e no equilíbrio emocional. Não se
podem mudar as doutrinas básicas do cristianismo, porém, um cristão deixa
qualquer coisa por Cristo, e não vai ser um simples modismo que vai lhe impedir
de ser um verdadeiro cristão. Jesus não rejeitou ninguém por estar vestido dessa
ou daquela maneira... Mas, quando se trata de pregar o evangelho se requer algo
irrepreensível de maneira que não sirva de tropeço para
outrem.
Conclusão, não se precisa estar vestidos como na
Idade Média, com vestimentas estranhas a época atual, ou seja, fantasiados ou
produzidos de fantoches ou bruxas, ou ainda damas antigas, nem também, aderir à
irreverência das transparências atuais: onde a roupa que foi feita para cobrir o
corpo, não exerce o seu papel, por conta da ostensiva onda de sensualidade e
excessiva sedução de ambos os sexos. Precisamos sim, ter um equilíbrio e
sobriedade relativa, de forma que possam ser exteriorizadas a criatividade e
personalidade de cada um. Nosso querer tem sido modificado por Cristo, e não
podemos estar nele e não vivermos na luz, envergonhando o seu nome. Logo devemos
ser sóbrios e de bom parecer. E tudo quanto fizerdes fazei para honrar o Senhor.
Vivendo assim, seremos simples como as pombas e prudentes como as serpentes, e
não haverá tropeços para ninguém. Também estaremos sendo vistos como testemunhas
de um Deus que nos deu um novo ânimo de viver e em condições normais a qualquer
ser humano sem discriminação nem privilégios para ninguém. E, ainda estaremos
caindo na simpatia de todos e o Senhor nos acrescentará aqueles que irão sendo
salvos como na igreja primitiva (At 2.47). Graça e Paz!
Aleluia!
VEJA UM PEQUENO TRECHO DA CONFERÊNCIA NA EDITORA FIEL !
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